31/01/2013

MULHER DESAPARECIDA, NA PEDRA DO SINO, É RESGATADA APÓS OITO DIAS


 


 

Elisângela de Lima Sabino estava sendo procurada por parentes desde o dia 22, quando saiu de casa para beber.


hegou ao fim o sofrimento de uma família do sítio Pedra do Sino, em Queimadas, quando reencontraram na manhã desta terça-feira (29), a viúva Elisângela de Lima Sabino, de 38 anos, mãe de três filhos menores, que estava desaparecida há uma semana, quando foi vista pela última vez bebendo em companhia de amigos num bar próximo de sua residência. Ela foi resgatada de um imóvel num bairro da cidade onde funciona um bar e, segundo os familiares, era mantida em cárcere privado.
 
A irmã da vítima, Maria José Sabino, contou que Elisângela sofre de transtornos mentais e é usuária do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS. Ela teria saído de casa na terça-feira, dia 22, e foi vista pela última vez num bar próximo à sua residência, bebendo com amigos. Elisângela não teria voltado para casa e, segundo informações repassadas, teria dormido na residência de uma amiga e tornado a sair para continuar bebendo, na manhã seguinte. Como não retornou para casa na noite da quarta (23), a família saiu a procura de seu paradeiro e de informações, mas ninguém sabia informar onde ela se encontrava. Iniciou-se, então, uma busca desesperada por Elisângela, que envolveu parentes e amigos. Maria José Sabino chegou a andar pelas ruas do centro da cidade mostrando a foto da irmã na esperança de alguém a ter visto.
 
Na manhã desta terça-feira (29), a família recebeu uma ligação de uma pessoa próximo à família informando do paradeiro da Elisângela, que estaria sendo mantida em cárcere privado num imóvel onde funciona um bar, no bairro Correia Lima II, numa esquina da Rua César Ribeiro. O filho da desaparecida, M., de 17 anos, acompanhado por outros amigos da família foram ao local para resgatá-la. Segundo informações do filho, policiais foram chamados, os quais acompanharam o resgate. Os amigos tiveram certeza de sua presença no local quando, ao baterem na porta, ela teria respondido. Eles, então arrombaram a porta e encontraram Elisângela caída próxima a uma cama, vestida com um shorts, diferentemente de como ela estava quando saiu de casa, vestida com uma calça. Muito abalada, ela foi colocada dentro de um automóvel e levada para casa. Mesmo com a presença da Polícia Militar, a família preferiu não registrar o Boletim de Ocorrência. A pessoa responsável pelo local não foi encontrada.
 
A reportagem tentou conversar com Elisângela para saber o que aconteceu durante esses dias em cárcere, mas, ainda transtornada pelo ocorrido, não repassou informações precisas. Ela não soube detalhar como foi parar no local nem o que aconteceu durante os dias em que esteve guardada. Segundo ela, um homem estava sempre presente, mas não soube descrevê-lo. Ainda, segundo Elisângela, lhe era oferecida comida, mas ela não quis se alimentar.



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