Elisângela de Lima Sabino estava sendo procurada por parentes desde o dia 22, quando saiu de casa para beber.
hegou ao fim o sofrimento de uma famÃlia do
sÃtio Pedra do Sino, em Queimadas, quando reencontraram na manhã desta
terça-feira (29), a viúva Elisângela de Lima Sabino, de 38 anos, mãe de
três filhos menores, que estava desaparecida há uma semana, quando foi
vista pela última vez bebendo em companhia de amigos num bar próximo de
sua residência. Ela foi resgatada de um imóvel num bairro da cidade onde
funciona um bar e, segundo os familiares, era mantida em cárcere
privado.
A irmã da vÃtima, Maria José Sabino, contou que Elisângela sofre de
transtornos mentais e é usuária do Centro de Atenção Psicossocial –
CAPS. Ela teria saÃdo de casa na terça-feira, dia 22, e foi vista pela
última vez num bar próximo à sua residência, bebendo com amigos.
Elisângela não teria voltado para casa e, segundo informações
repassadas, teria dormido na residência de uma amiga e tornado a sair
para continuar bebendo, na manhã seguinte. Como não retornou para casa
na noite da quarta (23), a famÃlia saiu a procura de seu paradeiro e de
informações, mas ninguém sabia informar onde ela se encontrava.
Iniciou-se, então, uma busca desesperada por Elisângela, que envolveu
parentes e amigos. Maria José Sabino chegou a andar pelas ruas do centro
da cidade mostrando a foto da irmã na esperança de alguém a ter visto.
Na manhã desta terça-feira (29), a famÃlia recebeu uma ligação de uma
pessoa próximo à famÃlia informando do paradeiro da Elisângela, que
estaria sendo mantida em cárcere privado num imóvel onde funciona um
bar, no bairro Correia Lima II, numa esquina da Rua César Ribeiro. O
filho da desaparecida, M., de 17 anos, acompanhado por outros amigos da
famÃlia foram ao local para resgatá-la. Segundo informações do filho,
policiais foram chamados, os quais acompanharam o resgate. Os amigos
tiveram certeza de sua presença no local quando, ao baterem na porta,
ela teria respondido. Eles, então arrombaram a porta e encontraram
Elisângela caÃda próxima a uma cama, vestida com um shorts,
diferentemente de como ela estava quando saiu de casa, vestida com uma
calça. Muito abalada, ela foi colocada dentro de um automóvel e levada
para casa. Mesmo com a presença da PolÃcia Militar, a famÃlia preferiu
não registrar o Boletim de Ocorrência. A pessoa responsável pelo local
não foi encontrada.
A reportagem tentou conversar com Elisângela para saber o que aconteceu
durante esses dias em cárcere, mas, ainda transtornada pelo ocorrido,
não repassou informações precisas. Ela não soube detalhar como foi parar
no local nem o que aconteceu durante os dias em que esteve guardada.
Segundo ela, um homem estava sempre presente, mas não soube descrevê-lo.
Ainda, segundo Elisângela, lhe era oferecida comida, mas ela não quis
se alimentar.
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