O
tenente da Polícia Militar Maurício Rodrigues Santos, da 5ª Companhia
Independente (Vera Cruz), foi preso por desacato a policiais civis, na
terça-feira de Carnaval. A confusão aconteceu depois que o tenente, que
não estava fardado, foi flagrado urinando em público. O tenente teria
resistido à prisão e agredido com uma arma de choque os policiais do
Departamento de Crimes contra o Patrimônio (DCCP), que o levaram para
uma central de flagrantes em Ondina.
O tenente foi ouvido e liberado. A delegada Cláudia Fernanda lavrou
um termo circunstanciado. O caso é apurado pelas corregedorias das
polícias Civil e Militar. Maurício estava de folga e saiu em um bloco
com um primo e um sobrinho. No final do desfile em Ondina, foi abordado
pelos policiais civis que faziam patrulhamento na região.
De acordo com o major Reginaldo Moraes, comandante da 5ª CIMP, o
tenente teria tentado se identificar, mas não houve chance. “Um policial
que foi acionado para o local disse que o tenente tentou se
identificar, mas foi algemado. Durante a discussão usaram (policiais
civis) nele um aparelho que dispara choque, que não era uma pistola
teaser”, conta o major.
O tenente teria chegado à central de flagrantes com hematomas nas costas,
braço e boca. “A delegada emitiu uma guia de exame de lesões corporais. Acredito que ela não faria o procedimento à toa. Acho que é exagero. Se o policial errou, deveriam apresentá-lo a uma patrulha e não algemá-lo e agredi-lo”, diz o major. A Polícia Civil não comentou o fato.
braço e boca. “A delegada emitiu uma guia de exame de lesões corporais. Acredito que ela não faria o procedimento à toa. Acho que é exagero. Se o policial errou, deveriam apresentá-lo a uma patrulha e não algemá-lo e agredi-lo”, diz o major. A Polícia Civil não comentou o fato.
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