Segundo Receita Federal, quantidade supera o total apreendido em 2011.
Preço baixo tem estimulado o contrabando de cigarros do Paraguai.
Dados divulgados pela unidade da Receita Federal
(RF) em Cascavel, no oeste do Paraná, apontam que em 2012, já foram
apreendidos cinco milhões de maços de cigarros na região, mesma
quantidade apreendida durante todo o ano de 2011. E a estimativa,
segundo a Receita, é de que apenas 5% do cigarro contrabandeado seja
barrado nas fiscalizações da polícia.
Desde o início de maio, o cigarro brasileiro só pode ser vendido com
preço acima de R$ 3. Em contrapartida, o paraguaio é vendido a pouco
mais de R$ 1. De acordo com o Delegado da Receita Federal, Paulo Bini, o
preço baixo tem estimulado o contrabando. “A gente estima um aumento
muito grande no contrabando em si, em função da modificação de preço das
tarifas impostas aos cigarros no país”, diz.
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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por dia quase uma carreta
de contrabando de cigarro é apreendida. “Cabe educação e repressão.
Educação não só da sociedade que precisa não consumir esse produto que é
produto de péssima qualidade e que não arrecada um centavo para os
cofres públicos, mas educação do governo também. Uma vez que ele
[governo] aumenta o tribulo, ele [governo] facilita o contrabandista.
Ele [governo] facilita o aumento do lucro do contrabandista”, esclarece o
diretor regional da Associação Brasileira de Combate a Fiscalização,
Luciano Barros.
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