Dois homens, irmãos, foram
descobertos sem vida pelas 16.30 horas desta quarta-feira, fechados numa
câmara frigorífica de um armazém de uma frutaria, em Armamar, no
distrito de Viseu.
Segundo o comandante dos Bombeiros
Voluntários de Armamar, Alberto Cochofel, uma das vítimas tinha 30 anos e
a outra estaria na casa dos 20 anos.
Os dois irmãos trabalhavam nas obras do armazém das Frutas Cruzeiro, que tem sede em Moimenta da beira, e, segundo a mesma fonte, não teriam autorização para entrar nas câmaras frigoríficas.
"Eles trabalhavam para um empreiteiro e estavam a fazer tetos falsos na área social da empresa, muito afastada da zona das câmaras frigoríficas, onde não tinham autorização para entrar", disse à agência Lusa António Vicente, gerente das Frutas Cruzeiro II.
Segundo António Vicente, na terça-feira um funcionário "deixou-os tirarem maçãs da parte do armazém, mas avisou-os logo de que não podiam passar" para a zona onde existem 24 câmaras frigoríficas de fruta.
O responsável explicou à Lusa que aquelas câmaras "têm o menos possível de oxigénio, para os fungos não sobreviverem e as maçãs se aguentarem bem conservadas" até ao momento da comercialização.
Dada a perigosidade das câmaras, "têm portas que estão isoladas e bloqueadas". No meio, estas têm uma janela que permite ver o estado de conservação da fruta do lado de fora.
"Foi por essa janela que eles entraram. Apesar de ter fechadura, tiveram acesso à chave, não sei como, e abriram-na", contou, acrescentando que os dois irmãos só conseguiram entrar porque eram muito magros.
António Vicente pensa que o primeiro que entrou tenha ficado imediatamente inanimado e o segundo o tenha tentado ir ajudar.
O responsável sublinhou que "a perigosidade das câmaras está devidamente assinalada".
"Mesmo com todos os cuidados de segurança que temos, nunca vai só uma pessoa abrir a câmara, apesar de bem protegida", explicou.
Os dois irmãos, com idades na casa dos 20 e dos 30 anos, viviam em Tarouca.
"Ainda os tentámos reanimar com os equipamentos que temos, depois chamámos VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Vila Real, mas já não conseguimos já fazer nada", lamentou à Lusa o comandante dos bombeiros de Armamar, Alberto Cochofel.
O comandante admitiu que dois dos bombeiros da corporação ainda "correram riscos" para retirar os dois homens do interior da câmara frigorífica.
Os dois irmãos trabalhavam nas obras do armazém das Frutas Cruzeiro, que tem sede em Moimenta da beira, e, segundo a mesma fonte, não teriam autorização para entrar nas câmaras frigoríficas.
"Eles trabalhavam para um empreiteiro e estavam a fazer tetos falsos na área social da empresa, muito afastada da zona das câmaras frigoríficas, onde não tinham autorização para entrar", disse à agência Lusa António Vicente, gerente das Frutas Cruzeiro II.
Segundo António Vicente, na terça-feira um funcionário "deixou-os tirarem maçãs da parte do armazém, mas avisou-os logo de que não podiam passar" para a zona onde existem 24 câmaras frigoríficas de fruta.
O responsável explicou à Lusa que aquelas câmaras "têm o menos possível de oxigénio, para os fungos não sobreviverem e as maçãs se aguentarem bem conservadas" até ao momento da comercialização.
Dada a perigosidade das câmaras, "têm portas que estão isoladas e bloqueadas". No meio, estas têm uma janela que permite ver o estado de conservação da fruta do lado de fora.
"Foi por essa janela que eles entraram. Apesar de ter fechadura, tiveram acesso à chave, não sei como, e abriram-na", contou, acrescentando que os dois irmãos só conseguiram entrar porque eram muito magros.
António Vicente pensa que o primeiro que entrou tenha ficado imediatamente inanimado e o segundo o tenha tentado ir ajudar.
O responsável sublinhou que "a perigosidade das câmaras está devidamente assinalada".
"Mesmo com todos os cuidados de segurança que temos, nunca vai só uma pessoa abrir a câmara, apesar de bem protegida", explicou.
Os dois irmãos, com idades na casa dos 20 e dos 30 anos, viviam em Tarouca.
"Ainda os tentámos reanimar com os equipamentos que temos, depois chamámos VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Vila Real, mas já não conseguimos já fazer nada", lamentou à Lusa o comandante dos bombeiros de Armamar, Alberto Cochofel.
O comandante admitiu que dois dos bombeiros da corporação ainda "correram riscos" para retirar os dois homens do interior da câmara frigorífica.
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